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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Piedade

Já havia muito que não ouvia o tal do "Blues da Piedade". Já tive minha fase "Cazuza" e ela durou tanto quanto duraram os ânimos públicos com o filme sobre o cantor, poeta e gay (no caso dele, a homossexualidade assemelhou-se aos outros atributos, pois foi tão badalada que parece mais carreira mesmo. Como a tal Ellen Degeneres - obrigado, Anônimo - , que apresentou o Oscar 2007: lésbica assumida, acaba chamando mais atenção por seus comentários de fundo sexual do que pelo que é capaz de fazer. Não que o mesmo ocorra com Cazuza, mas, enfim, acho que deu para entender o que quis dizer).

Mas hoje foi dia de voltar de Sapucaia. Trouxe o MP3 player da minha mãe comigo (mãe moderna é outra coisa!) para gravar minha aula sobre Kierkegaard do sábado. Aproveitei e carreguei algumas músicas e vim ouvindo no ônibus no intervalo entre um cochilo e outro. E aí começa a Cássia (a Eller) a cantar a tal música.

Os cinco filmes que comentei que aluguei para o final de semana, todos eles, tinham um intuito bem claro: me ajudar a lidar com relacionamento amorosos. As pendegas por que venho passando (os amigos mais próximos sabem) tem me deixado pensativo. No meio dos pensamentos, sempre que um final de uma fase dessas (leia-se: sempre que termina um relacionamento... destesto eufemismos, mas tem hora que é difícil ser claro) vem, acabo refletindo sobre o que é um relacionamento e o que é o amor.

Não é à toa que o último post falava de relacionamento. Não é à toa que me encantei com "Clube da Lua". O que ressoa, o faz não de modo aleatório. Tenho medo de dizer que o que ressoa para nós o faz por uma relação causal. Não quero dizer isso: gostei de "Clube da Lua" por causa do término do relacionamento. Apenas quero dizer que, como estamos inseridos nesse mundo, as coisas "batem" em nós de modos diferentes de acordo com a constituição de mundo em que estamos inseridos. Certamente eu perceberia outras coisas em "Clube da Lua" caso não estivesse nesse momento de fechamento de etapas, isso não quer contudo que a causa do meu gostar do filme tenha sido o término do relacionamento.

Enfim, só um comentário teórico. Mas continuemos.

Ouvi Cássia cantando o tal "Blues" e como desde a primeira vez que ouvi a música, a frase que mais me chamou atenção foi a clássica "pra quem não sabe amar, fica esperando alguém que caiba nos seus sonhos, como varizes que vão aumentando, como insetos em volta da lâmpada". Veio mais ainda ao encontro de meu momento e de minhas reflexões sobre o que é o amor agora que estou, de fato, imerso nessas questões.

O amor é esse sentimento estranho que requer tudo na medida certa: aceitação na medida certa, atenção na medida certa, carinho na medida certa, raiva na medida certa. E quando há erro na medida, não que ele não exista, mas parece fraquejar. E é aí que a gente se pergunta: será que gosto mesmo? E ainda achando que o "gosto" é a mesma coisa que o sentimento fraquejante, o "amor".

Lembro-me da Elisa Lucinda, em "Parem de Falar Mal da Rotina". A cena é a seguinte: ela comentando sobre como os homens têm dificuldade de falar que amam e/ou que pensam que o amor se sustenta em um único "eu te amo". Ao dizer isso ela fala algo como: "e aí fica aquele "eu te amo" dito uma vez, sustentando todo o tempo da relação, já fraco, já caído e quase deixando toda a relação cair. Se ele pudesse dizer algo, diria 'alguém me ajuda! mandem reforços!'".

O amor é complexo. Difícil tentar compreender. Este post nem deveria ter existido, sequer. Eu escrevi os primeiro parágrafos e fui salvo pela Aline, que estava indo almoçar e eu ia com ela. Depois arriquei mais dois parágrafos. Agora, tento finalizar, mas já percebo o erro que o post foi em si mesmo. É vã qualquer tentativa de compreender isso que se dá entre duas pessoas e que, como diria Freud, não são só duas, "são no mínimo três".

De qualquer modo, Cazuza, Cássia e todos os outros que concodarem com a frase (inclusive eu), têm razão: quem não sabe amar, fica esperando alguém que caiba nos seus sonhos. Amor é aceitação. Na medida certa, como disse, mas aceitação. De que?

Oras, nem precisa dizer. O texto já está batido. Das diferenças. Relacionar-se refere-se exatamente a isso. Aí vemos em "Caras" que aquela peituda da novela de tal horas terminou com o fulano por "incompatibilidade de gênios". Traduzindo: foi difícil conviver. E porque? Elas de novo. As diferenças.

De minha pouca experiência com o amor (não parto aqui de experiências próprias, mas também daquelas de 'ouvir dizer'), encontrei dois tipos de pessoas que não sabem amar: aquelas que acham que, para haver amor, as pessoas devem ser iguais e aquelas que acham que sempre, em algum lugar lá fora, bem longe do relacionamento em que elas estão, há a sua espera a tal "alma gêmea".

Não precisa dizer que "alma gêmea" é tão balela que é título de novela. E se é para ficar com alguém igual a mim, que eu me case com um espelho! Dá menos trabalho e menos despesa (e espelho nunca tem tpm).

Enfim, amar requer compromisso. Nunca teremos certeza de que estamos com a pessoa certa (ainda mais se acreditarmos que há a pessoa certa). Sempre ficará a questão: e se lá fora (como se, por estarmos em um relacionamento, já não estivéssemos 'lá fora') houver alguém melhor?

Claro, "lá fora" tem gente melhor. A questão é que alguns se compremetem com o "aqui dentro" (e não se trata de comodismo, de ficar em algo ruim só porque há compromisso ali) é melhor porque há algo já em construção. Outros não conseguem viver com essa dúvida "cruel" e se desesperam, como Dâmocles e a espada pendurada acima de sua cabeça.

Para estes, o amor é uma longa espera em que o ideal, o ponto final, nunca chega, pois nunca serão capazes de se satisfazer com quem estão (lembrem-se que para eles há sempre o "e si lá fora...?"). Para aqueles, o amor é processo, é construção, é compromisso.

Não há resposta certa. Amar é subjetivo, transitivo-intransitivo, é local de divergências e convergências e blá blá blá. Que ao menos o post sirva para ajudar a refletir.

Para quem não sabe amar...

Já havia muito que não ouvia o tal do "Blues da Piedade". Já tive minha fase "Cazuza" e ela durou tanto quanto duraram os ânimos públicos com o filme sobre o cantor, poeta e gay (no caso dele, a homossexualidade assemelhou-se foi tão badalada que parece mais carreira mesmo. Como a tal Helen Degenere, que apresentou o Oscar 2007: lésbica assumida, acaba chamando mais atenção por seus comentários de fundo sexual do que pelo que é capaz de fazer. Não que o mesmo ocorra com Cazuza, mas, enfim, acho que deu para entender o que quis dizer).
 
Mas hoje foi dia de voltar de Sapucaia. Trouxe o MP3 player da minha mãe comigo (mãe moderna é outra coisa!) para gravar minha aula sobre Kierkegaard do sábado. Aproveitei e carreguei algumas músicas e vim ouvindo no ônibus no intervalo entre um cochilo e outro. E aí começa a Cássia (a Eller) a cantar a tal música.
 
Os cinco filmes que comentei que aluguei para o final de semana, todos eles, tinham um intuito bem claro: me ajudar a lidar com relacionamento amorosos. As pendegas por que venho passando (os amigos mais próximos sabem) tem me deixado pensativo. No meio dos pensamentos, sempre que um final de uma fase dessas (leia-se: sempre que termina um relacionamento... destesto eufemismos, mas tem hora que é difícil ser claro).
 
Gente, ALine tá saindo pra almoçar e eu vou sair com ela. Vou deixar o post assim mesmo e depois edito rs. Até amanhã pessoal (pessoal? Que pessoal lê este blog? Mas aprendi que devemos fazer bklogs como se tivéssemos mts leitores pq isso motiva o povo a ler rs).

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Re-lacionamentos

Calma, leitor! Não será outro texto sobre palavras hifenizadas. Admito que passei o dia todo tentando encaixar -lacionamento em alguma definição, mas não deu. Não vou dizer que re-lacionamento é uma repetição de um tal de "lacionamento" que eu nem sei o que significa (embora tenha me passado agora rapidamente pela cabeça a possibilidade de ter a ver com laços... refazer laços... qualquer coisa nesse sentido).

A idéia do hífen é só atentar para o fato de que há sentidos e sentidos. Sempre.

Ainda em Sapucaia. Hoje vi alguns filmes, mas nenhum me chamou tanta atenção quanto ao "Clube da Lua". De fato, não acabei de ver o filme e ele é meio lento, mas tive que parar para refletir um pouco sobre o que já vi até agora.

Num final de semana em que me propus a alugar filmes do Woody só porque ele é um mestre em falar de relacionamento, nenhum dos dois filmes dele que aluguei me ajudaram a compreender o que relacionamento são. Vi quatro dos cinco filmes que aluguei e, para ser sincero, nenhum me ajudou a compreender meu momento atual e esse mundo das relações. Isso até eu tomar coragem e colocar o tal "Clube" no DVD (demorei a decidir isso, porque confesso ter alugado o filme sem muito ânimo apesar das recomendações de amigos e dos jornais da época em que a película ainda estava em cartaz).

Vi até os trinta minutos e como diria a Rachel num dos episódios de "Friends": "I was fine. Ross was just Ross. But now, he is Rooooooosssssss!". Claro, nada a ver com Ross. Ainda venho alimentando minha heterossexualidade com pornografia da internet. A questão é que "Eu estava bem. "Clube da Lua era só "Clube da Lua. Mas agora é o "Clube da Lua"! Esse filme que tem essa cena linda e essas falas que dizem tanto que voltei um pouco o filme, peguei um bloco e caneta e anotei para colocar aqui".

O filme começa com o nascimento de Román dentro do tal clube há um tempo distante do nosso. Aí, como (quase) sempre, o tempo passa e o rapaz já está grande, tem dois filhos (uma menina de uns dez e um rapaz de uns 20, só para vocês terem a idéia da idade do tal Román "ahora") e está casado a vinte anos com Veronika. Ele é um taxista e, por ter nascido no clube, ganhou um título como sócio vitalício.

O clube anda meio caído (como quase todos os clubes de antigamente que ainda existem hoje em dia - vide o Mangueira, clube da cidade dos meus pais) e a diretoria, da qual Román faz parte, está tentando resgatar o glamour de antigamente.

Anda sempre duro nosso rapaz e corta um dobrado para sustentar a família. Para essa tarefa, conta com a ajuda da esposa, que é professora.

Só para ficarmos com mais pena, o roteirista faz o seguinte: mostra como Román é preocupado com a família e o faz levar remédio para a esposa no trabalho dela, porque ele percebe que ela está com uma tosse seca. Ao chegar lá, os alunos indicam que ela está em um restaurante e... Bam! Lá está ela, numa mesa que parece ter sido ocupada por mais uma pessoa.

O clima fica meio pesado. Sem brigas. Nosso rapaz é educado. Ele apenas faz uma cara de dar dó e sai tão desnorteado que bate com a cara na porta de vidro (o que poderia ter graça, mas não tem). É aí que vem a tal cena:

(Román em casa, num terraço, conversando com a esposa que acabara de admitir que tem um amante. Ela começa a falar).

Veronika: Me dê um beijo!
Román: O quê?
V: Sim. Não um beijo de bom dia! Um chupão!
R: Ficou maluca? (...) O que quer?
V: Vamos! (Beijam-se) Vamoo fazer alguma coisa, sim? Vamos nos redescobrir, como antes.
R: Sim, está bem.
V: Sim?
R: Eu sei que é difícil. Vinte anos com a mesma pessoa.
V: Que bom se fosse sempre a mesma pessoa.
(fim da cena)

Acho melhor nem ao menos comentar. Se isso fizer sentido para o leitor, que deixe ressoar. Se não... Insensível!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Con-versa

As palavras hifenizadas vieram infernizar o dia de hoje. Depois do primeito post não consigo para de falar e ver hífens em cada palavra. Não consigo parar de tentar descobrir um sentido camuflado no sentido corriqueiro de algo.
 
É aquela velha história da mariposa da cidade britânica enegrecida pela fumaça das indústrias no pós-revolução (qual era o nome da cidade mesmo?). As mariposas negras sobreviveram uma vez que o tronco da árvores, também enegrecidos pela fumaça, já não serviam de "esconderijo" para as mariposas mais claras, que eram devoradas pelos pássaros e outros possíveis predadores. Penso que seja mais ou menos isso o que acontece com alguns sentidos de algumas palavras.
 
A palavra conversa, por exemplo. Conversa remete a fala entre duas pessoas. Nos dias de hoje, tantas conversas. Conversa com o estranho do metrô. Conversa com o vizinho, aquele com quem nunca falamos apesar de já termos ouvido os orgasmos mais tresloucados vindo da parede ao lado, no elevador. Conversa com o colega de trabalho numa copa casual. Conversa com o guarda parado na esquina para descobrirmos para que lado fica a Constante Ramos.
 
Desse modo, parece que o sentido de conversa como algo casual, em que palavras são atiradas, permanece. Mas e o outro sentido? (Digo "outro", no singular, porque aqui pretendo apenas falar de um dos sentidos. Se outros houver, comentem, por favor).
 
Con-versa: versar com. Vamos ao step-by-step do outro texto. Versar remete a fazer versos, correto? Con- é prefixo que indica "conjugalidade" (digamos assim, porque nenhuma palavra melhor para isso me vem em mente às 23h depois de um dia de trabalho e ônibus quebrado na beira da estrada no caminho para a cidade em que meus pais moram). Con-versa deve nos falar algo mais do que a simples troca de informações.
 
Versar com parece indicar para um processo em que algo é construído em conjunto: o verso (podemos compreender verso aqui como tema, assunto). O assunto se desenrola em conjunto e vai sendo acrescentado, modificado, comentado, à medida em que as partes vão se intercalando, vão versando conjuntamente.
 
Como já falei, depois de um dia de trabalho, de uma noite mal-dormida (esta eu ainda não havia mencionado) e de uma viagem de duas horas e meia de ônibus do Rio à Sapucaia em que o ônibus quebrou (como sempre) e em que o motorista correu como louco para recuperar o tempo perdido, cheguei na casa dos meus pais e uma das primeiras conversas (dessas do sentido casual mesmo) que tenho é com minha mãe:
 
Mãe: Seu pai está chateado comigo hoje.
Filho (comendo e fingindo que ouve): É?
Mãe (com voz de "tenha-dó"): É porque já não aguento mais o jeito dele de não me ouvir. Eu falo, falo, falo e no final ele diz "desculpa, o que você disse? (Obs.: Não tive coragem de indicar aqui que talvez fosse exatamente pelo "falo" repetido três vezes que ele não a ouça)
Filho (ainda fingindo que ouve enquanto mastiga o jantar): Entendo...
Mãe (com cara de "que bom que alguém me ouve nesta casa!"): E no Carnaval ele ainda saiu fantasiado com um chifre na cabeça e agora todos devem pensar que ele já foi traído. Me senti ultrajada.
Filho (com olhar distante imaginando o pai vestindo um chifre na cabeça. Antes de começar a falar, suprime um riso): Felizes aqueles que se divertem sem medo do que dirão depois.
Mãe (continuando a tentativa de convencer o filho de que o pai errou): Mas o que mais me chateia é que quando a gente conversa, ele não dá atenção.
 
Congela!
 
Pronto! Era nessa parte da cena que precisávamos chegar. O erro, amigos leitores, é conceitual e é claro. Vejam de novo em câmera lenta:
 
MAS O QUE MAIS ME CHATEIA É QUE QUANDO A GENTE conversa ELE NÃO DÁ ATENÇÃO.
 
Nós, que já sabemos que há a conversa e que há a con-versa, poderíamos dizer que ali havia apenas uma conversa, em que isso é plenamente aceitável.
 
Parando com o ensaio de humor sarcástico (Rodolfo, tome nota: não adianta... Você não sabe ser sarcástico), vamos ao que interessa para encerrar esse post, que já é o segundo do dia e começar um blog muito animadamente é sinal de que não vai durar muito tempo, segundo dizem por aí.
 
A questão aqui é que, na atualidade, as pessoas acabaram se anestesiando com as tais conversas. Seus ouvidos já não estão mais aptos a ouvir uma con-versa. Mais: uma con-versa não requer apenas ouvido. Ouvido meu pai tinha ofertado a minha mãe. O que faltava era atenção e retorno. Con-versa é processo de construção. Tem começo e continuação, que se dá pela intervenção do outro. E não! Intervenção não é coisa de psicólogo ou psicanalista!
 
Enquanto intervir, con-versar, contruir diálogos, for coisa de consultório, o mundo continuará sob a insígnia de espaço de solidão. Sozinho sempre somos, mas podemos ao menos falsear mais direitinho a solidão. A con-versa ajuda. A conversa é um falseamento falso e solitário demais.

De novo. Mais uma vez. Outra vez.

Outra vez... E tudo o que menos quero nesse momento é repetir. Mas outra vez inicio um blog.

Para Kierkegaard, a repetição não é algo desesperador. Ou melhor, ela se funda no desespero humano, que é fruto da condição de abertura do homem, mas não é desesperadora no sentido ôntico da palavra.
Penso que o mesmo se aplica à Psicanálise, o que para mim é duro de admitir, porque me convenci de que, não importa o conceito psicanalítico, minha postura deve ser "esquerdista" e devo fazer oposição. Mas devo ceder: nem para Freud a repetição era ruim. Dolorosa para o paciente, sim, mas ruim, de modo algum! Ela aparece como um sintoma e a percepção da repetição ajuda a saber o que deve ser trabalhado.

Mas voltando a Kierkegaard, para ele a repetição cotidiana é parte da vida.

Aí fiquei pensando... Repetição. E essa moda existencialista de hifenizar todas as palavras para tirarem-na do sentido comum e fazerem com que os leitores percebam os outros sentidos possíveis ali.

Lancei mão do recurso e, assim, criei o nome do blog: re-petição.

Redobrar é dobrar de novo. Reabastecer é abastecer novamente. Petição sabemos o que é: "1. ato de pedir; 2. rogo; 3. requerimento". O dicionário continua ajudando: "Pedir - 6. Impelir para; induzir a; clamar por".

Re-petição seria, digressivamente, a invocação do indivíduo de algo que ele fez e clama por fazer novamente. Desesperado por perceber-se aberto, melhor é não arriscar: re-pete-se, pede-se novamente aquilo que já se viveu.

Quantas vezes nos vemos às voltas com aquilo que já fizemos? Quantas vezes esbarramos nessa repetição cotidiana, disfarçada sob o nome de rotina?

Enfim, estou tentando achar um final interessante para este texto, mas isso está difícil. A idéia inicial era apenas justificar o título do blog, mas nem é pelo conteúdo filosófico que a palavra traz que a escolhi.

Melhor final é o começo do blog.