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terça-feira, 22 de abril de 2008

A felicidade era, sim, minha!

"É quando as emoções viram luz, e sombras e sons, movimentos
E o mundo todo vira nós dois"

É que, sim, eu vi um pássaro verde passando veloz diante de meus olhos numa manhã clara de sábado. Logo entendi o sinal: era a felicidade que eu tanto havia pedido e que viria com tantos adicionais que nem eu mesmo era capaz de imaginar que existiam para incluir no pedido.
Desde então, o céu da cidade, mesmo nublado, me parecia de um azul claro e límpido, como só as águas de um mar calmo que eu ainda não conheço.
Alguma coisa deveria ser feita disso, eu sabia. Era uma felicidade que clamava por ser gritada. Em mim, senti revoluções de sóis e planetas que nem nunca estiveram no meu mapa. E senti um ímpeto de correr até o ponto mais alto da cidade, de onde a felicidade seria gritada e poderia ser ouvida por todos.
Esta felicidade é tão minha e tão estranha a mim que ainda penso se o tal pássaro passou para mim ou se eu é que roubei a felicidade que ele levava para alguém. Mas é que vendo o pássaro, vi o rapaz ao meu lado e... Ah! A felicidade era, sim, minha!

4 comentários:

Anônimo disse...

Lindo!
Manda esse passáro pra cá?

Anônimo disse...

Sim, a felicidade.
Melhor ainda saber descrevê-la de forma tão doce.
Um abraço fraterno.

Eduardo Chacon disse...

É sempre muito bom alimentar o nosso pássaro, que vive livre, mas só voa em torno de nós...
Te amo muito ....

leafar disse...

Resolvi colocar um alpiste, uns outros grãos, pra ver se esse pássaro voa por essas bandas aqui de casa (risos)