Será que eu uso o banheiro corretamente? Acho que minha mãe nunca se preocupou com isso. Ela nunca me mostrou como. Como se usa o banheiro?
Cansei das regras. A vida presa. Quero liberar meus ímpetos numa existência. Uso o banheiro. E só.
Quando criança vi um gato pular sobre o telhado. Quanta astúcia! E aqueles olhos... Me encho de medo só de pensar: ali havia vida. Não sei correr riscos!
Na rua, uma mulher fala comigo. Quero mandá-la calar-se. Mas não sei medir as consequências. Não arrisco.
Anteontem minha avó ligou. Do nada disse "Quem não arrisca, não petisca". Assusto-me com o modo como o mundo entra em sintonia conosco às vezes. Essa coisa tão rebelde que é o mundo às vezes me entende e nos encontramos fortuitamente pela vida.
Quero alguém para ter por perto. Só as coisas podemos ter e nem todas. Não quero a responsabilidade do amor. Mesmo assim, amo. Amo uma idéia e só uma idéia: basta!
Penso: se eu encontrasse o amor da minha vida, fugiria. Já fugi muitas vezes de coisas ruins. E o amor da minha vida, em estando na minha vida, não pode ser bom.
Quero refurgiar-me desse mundo. Morrer não é refúgio. E solidão não é refúgio, já que sou também meu próprio mundo. Livrar-me do mundo deve ser algum mistério que Deus ainda não me revelou.
E não! Não conseguiria ser iogue! Além do mais, ser iogue é um modo de relacionar-se com o mundo. Não há saídas.
Não há como não usar o banheiro corretamente. Não há... O correto é a correção diária. Sempre faço errado, mas daí corrijo e corrigir é o correto. Sim! Sei usar o banheiro! É muito mais fácil que lidar com o mundo.
Cansei das regras. A vida presa. Quero liberar meus ímpetos numa existência. Uso o banheiro. E só.
Quando criança vi um gato pular sobre o telhado. Quanta astúcia! E aqueles olhos... Me encho de medo só de pensar: ali havia vida. Não sei correr riscos!
Na rua, uma mulher fala comigo. Quero mandá-la calar-se. Mas não sei medir as consequências. Não arrisco.
Anteontem minha avó ligou. Do nada disse "Quem não arrisca, não petisca". Assusto-me com o modo como o mundo entra em sintonia conosco às vezes. Essa coisa tão rebelde que é o mundo às vezes me entende e nos encontramos fortuitamente pela vida.
Quero alguém para ter por perto. Só as coisas podemos ter e nem todas. Não quero a responsabilidade do amor. Mesmo assim, amo. Amo uma idéia e só uma idéia: basta!
Penso: se eu encontrasse o amor da minha vida, fugiria. Já fugi muitas vezes de coisas ruins. E o amor da minha vida, em estando na minha vida, não pode ser bom.
Quero refurgiar-me desse mundo. Morrer não é refúgio. E solidão não é refúgio, já que sou também meu próprio mundo. Livrar-me do mundo deve ser algum mistério que Deus ainda não me revelou.
E não! Não conseguiria ser iogue! Além do mais, ser iogue é um modo de relacionar-se com o mundo. Não há saídas.
Não há como não usar o banheiro corretamente. Não há... O correto é a correção diária. Sempre faço errado, mas daí corrijo e corrigir é o correto. Sim! Sei usar o banheiro! É muito mais fácil que lidar com o mundo.
2 comentários:
Concordo com a sua avó...
Hahaha eu tb concordo com a avó do personagem! rs
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