Google

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Twentysomething

Ouvindo músicas enquanto conserto erros em planilhas do Excel no trabalho (sim, dizem que é preciso muito conhecimento em Psicologia para isso...), Jamie Cullum, esse jazzista inglês, começa a cantar.

Sabe como é... Enchemos o computador com música e nunca damos muita atenção a tudo o que temos. Gosto da voz dele desde a primeira vez que ouvi. As músicas, bem, uma ou outra é nova, mas ele tem esse jeito de trazer as antigas de um jeito bom (não melhor, mas bom).l

ENtão ele começa a cantar essa música que dá nome ao álbum, "Twentysomething". Não sei, mas acho que o nome pra isso é "identificação", ou "projeção"? Aliás, quando termina a projeção e começa a identificação e vice-versa...?

After years of expensive education,
a car full of books and anticipation,
I’m an expert on Shakespeare and that’s a hell of a lot
but the world don't need scholars as much as I thought.

Maybe I'll go travelling for a year,
finding myself or start a career.
I could work for the poor though I’m hungry for fame
we all seem so different but we're just the same.

Maybe I'll go to the gym, so I don't get fat,
are things more easy with a tight six pack?
Who knows the answers? Who do you trust?
I can't event separate love from lust.

Maybe I’ll move back home and pay off my loans,
working nine to five answering phones.
Don't make me live for my friday nights,
drinking eight pints and getting in fights.

I don't want to get up, just let me lie in,
leave me alone, I'm a twenty something.

Maybe I'll just fall in love that could solve it all,
philosophers say that that’s enough,
there surely must be more.

Ooooh Love ain’t the answer nor is work,
the truth alludes me so much it hurts.
But I’m still having fun and I guess that's the key,
a twenty something and I'll keep being me.

2 comentários:

Lili disse...

Eu vou escrever a continuação, algo como "Twenty-and-sooomuchmore"
hehehhe.
Então, você perguntou:
"Aliás, quando termina a projeção e começa a identificação e vice-versa...?"
Tem um texto que responde isso:


"A fase oral se instala nos primórdios da vida e mostra como é intima a relação entre pulsões sexuais e as pulsões de autoconservação. As primeiras se apoiam nas segundas, adquirindo com isso um objeto, uma direção e um fonte orgânica. Essa mesma ligação oferece os modelos para as representações psíquicas inaugurais referentes ao interno e ao externo, ao dentro e ao fora, à discriminação entre o eu e o outro. O ingerir alimentos e o expulsá-los através de vômitos são os protótipos corporais ou somáticos dos mecanismos psíquicos de incorporação (e introjeção) e da projeção.

A transformação que vai de incorporação (“vou comer um pedaço de minha mãe, assim a retenho dentro de mim e não a perco, ganho suas qualidades”) à introjeção ( “vou guardar essa imagem de minha mãe em minha cabeça pois não quero e não posso me separar dela”) e chega à ïdentificacão (“vou manter comigo alguns traços e elementos que representam e significam minha mãe e eles vão organisar meu psiquismo, vão me permitir ser como ela em alguns aspectos importantes) pode ilustrar muito bem o processo de evolução psíquica que parte de modelos baseados no funcionamento corporal até o franco estabelecimento do funcionamento psíquico."


(Segio Telles - blog).

Anônimo disse...

:( So true.