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quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Da amizade

Aí ela falou assim Ah é? Mas Clarice é bem mais antigo que qualquer coisa e eu respondi É eu sei. Mas você não lembrou, ela disse! E eu falei Lembrei sim só não quis dizer que lembrei porque quando perguntei se era sobre a gente que você tava falando você desandou a conversa.

Daí ela ficou vermelha e respondeu de ímpeto que ela não desandou coisa alguma e que era eu que não tinha entendido as coisas. Aí mais tarde ela releu tudo e até me deu quase razão.

Oh! Vai pra sua mesa que te escrevo no e-mail, ela emendou. Daí eu sentei na minha mesa e esperei pelo e-mail que nunca vinha... E ele chegou. Então eu li correndo, sem nem dar atenção a cada detalhe, mas só ao que eu sentia. Levantei da cadeira e fui correndo dar um abraço nela. Aì quase chorei, né, que ninguém é de ferro, mas ela me lembrou que era pra manter a postura corporativa e que a gente sempre podia conversar no almoço.

O almoço... Ah! O almoço acabou em risos frouxos sobre a dramaticidade da situação. É que aí eu disse que na verdade ela era importantíssima sim e também que eu sempre tive medo dela, que ela é muito melhor que eu. Daí ela riu e falou que na verdade eu é que era. Aì fomos a uma loja de tecidos e compramos seda pra rasgar (o que, na verdade, não é verdade, é só metáfora).

Da última vez que nos falamos eu tava já no banho pela manhã. Foi coisa rápida. Mas eu pergunto: algum amigo seu já te ligou pra te acordar pra tu não perder a hora prum compromisso importante? Pois é... Mas ó, inveja e olho gordo longe daqui, pelamordideus.

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