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terça-feira, 12 de junho de 2007

E se... mas...

Como são divertidos os jogos com palavras, os trocadilhos e os mal-entendidos todos, minhas vidas!
Cagaram em minha mochila, mas os pássaros ainda voam e o céu está azul.
E se o mundo fosse lilás? Mas sabemos que não o é.
Quero correr para sair do lugar em que me encontro. Giro. Faço círculos em volta de mim e dos que me rodeiam e não tenho tonturas. Tenho labirintos dentro de mim, o médico me disse. E eles funcionam bem!
Não quero trabalhar, sabiam? O trabalho mata. Mas a vida é a própria morte de alguma maneira escondida e que, por isso, só descobrimos no final, como no pique-esconde que só se sabe o que se esconde quando o que se esconde se revela.
Não quero trabalhar, que a escrita não dá trabalho e dá mais prazer. Quero escrever apenas. Escrever tudo aquilo que me venha em mente, mesmo que não faça sentido algum.
Sentido. Ando sentindo as coisas e os sentidos espocam, pululam de tudo. O ônibus, por exemplo, não faz sentido. Mas andar faz sentido.
As papilas gustativas são um dos meus sentidos, mas queimei-as ontem no arroz quente.
Sabem? Café me angustia... Arroz não. Arroz com gosto de sazon é gostoso. Mas café me dá desespero e aí tomo chá de erva-doce ou de qualquer erva que me acalme. O café dá aperto no peito. Se bobear, faz mal ao coração.
Mas e se café não me angustiasse? Aí... Aí... Aí talvez eu nem nunca tomasse mais café.

Um comentário:

eufra44 disse...

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