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terça-feira, 26 de junho de 2007

O grande espelho (pequena autobiografia)

Entre experiências e teorias,
Observações e alegorias,
Mais dia menos dia
Perceber-se-ia preso.

Estava preso a tudo aquilo que lhe diziam
Apesar de, a tudo que fazia,
Dizer: Só faço o que eu quero
E não me importo com a opinião alheia.

Até que veio o dia em que se olhou no espelho.
E o que o grande espelho o mostrou?
Viu a si mesmo.
Que bom! Gostou do que viu.

Porém, olhando mais profundamente,
Percebeu que as teorias não lhe eram suficientes,
Que as experiências não refletiam o mundo,
Que, a suas alegorias, faltavam cores
E que as suas observações careciam de vida.

Percebeu que estava preso,
Assim como já dissemos antes.
Disse: Faço o que quero
Mas o que quero é muito do que os outros desejam.

Pensou: Como fazer apenas o que quero?
Morreu pensando.
Em sua outra vida,
Vivera as oportunidades que lhe foram dadas.

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